A saúde das crianças e uma alimentação saudável estão diretamente conectadas, mas isso não quer dizer que seja uma tarefa fácil para os pais e responsáveis
Quanto mais cedo é feito o processo de introdução alimentar, a tendência é que as crianças se mostrem mais receptivas a alimentos como verduras e legumes, itens que são vistos como vilões por muitas delas.
Uma alimentação equilibrada é indispensável para uma boa saúde e influencia diretamente o desenvolvimento adequado do organismo numa fase tão importante de crescimento.
Por essa razão, fizemos uma lista com dez passos para uma alimentação saudável com atividades lúdicas e convidativas para as crianças. Confira o conteúdo e aproveite as dicas!
Confira neste conteúdo:
Benefícios de se alimentar bem
A importância das atividades lúdicas sobre alimentação saudável para educação infantil
Dez passos para uma alimentação saudável
1- Ofereça opções diversas
2- Não coloque a boa alimentação como punição
3- Faça as crianças participarem do processo na cozinha
4- Seja um exemplo dentro de casa
5- Deixe alimentos saudáveis sempre à mão
6- Use o lúdico na hora da refeição
7- Crie uma rotina familiar na hora das refeições
8- Cuidado com o que leva para a dispensa
9- Tente fazer figuras com os alimentos
10- A criança gostou? Reponha sempre esses alimentos!
Uma criança que se alimenta bem está oferecendo ao corpo os nutrientes e minerais necessários para o seu desenvolvimento motor e cognitivo.
Uma alimentação inadequada pode gerar condições prejudiciais à saúde, tais como:
Assim, os benefícios de se alimentar bem, além de evitar doenças e desequilíbrios, estão ligados a um crescimento saudável.
Quanto mais entretidas, mais fácil é a receptividade das crianças a algo novo.
Na alimentação, a premissa é a mesma. Com atividades lúdicas, as crianças podem desenvolver sua criatividade ao mesmo tempo que consomem alimentos mais saudáveis.
Desta forma, é importante que pais e responsáveis estejam prontos para explorar seu lado criativo desde o famoso “aviãozinho” nos primeiros anos de vida, até a decoração com alimentos, em idades mais avançadas.
Na escola, onde as crianças passam boa parte do dia, é importante a oferta de uma alimentação balanceada. As refeições devem oferecer as vitaminas e nutrientes necessários para cada fase do desenvolvimento e o cardápio precisa ser desenvolvido por nutricionistas.
Assim, o horário de refeições não torna-se um campo de batalha, mas sim um momento divertido para os pequenos.
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Quando recebem somente um tipo de alimento, as crianças tornam-se mais resistentes a experimentar novos sabores e texturas.
Sabendo disso, busque sempre introduzir um novo item no prato para que a criança consiga ampliar o seu leque e gostar de novas comidas, até então desconhecidas.
Seja uma verdura diferente na salada ou um novo tipo de carne, lembre sempre de sinalizar o que há de novo no prato, pois isso ajuda a criar uma relação de confiança com a criança.
Uma abordagem que não impacta de maneira positiva é a introdução alimentar por meio de ameaças.
“Se não guardar os brinquedos, você vai ter que comer fruta ao invés de doce essa semana”.
A criança não deve ser ensinada a associar a comida ao bom ou mau comportamento.
Alimentos não são castigo, são parte fundamental da dieta de crianças em desenvolvimento!
Crianças são seres curiosos por natureza, por isso, aproveite o momento do preparo dos alimentos para fazer com que ela interaja mais com a comida e entenda o seu processo.
Ao fazer uma salada, convide-a a escolher os itens e ensine-a a lavar as verduras.
Mesmo que de maneira inconsciente, ela estará mais ansiosa para poder experimentar um prato que teve a sua ajuda para ser produzido.
Dentro de casa, as crianças possuem os maiores exemplos de comportamento ao observar seus pais e responsáveis.
Para aprender a falar e a se portar nos lugares, os pequenos repetem o que captam nesse ambiente. E com a educação alimentar não é diferente.
Busque sempre opções saudáveis nas refeições para mostrar que isso também é algo prazeroso para você.
No dia a dia, é mais fácil oferecer produtos industrializados para os lanches das crianças, mas essa não é a melhor escolha.
Dentro de casa, é importante deixar sempre frutas acessíveis para que sejam consumidas ao invés de biscoitos, salgadinhos e demais produtos industrializados.
Crianças aprendem (e comem) brincando!
À mesa, você pode utilizar a criatividade para descontrair e aproximar a criança dos alimentos nesse momento tão importante.
Vale a atenção: a brincadeira não pode ser um pretexto para enrolar na hora da refeição.
Cabe brincar com o nome dos alimentos, conversar e criar histórias que envolvem a refeição, entre outros. Tudo para deixar a hora da refeição mais interessante e cativar a atenção dos pequenos.
Isso também se estende às instituições de ensino integral.
O momento das refeições deve ser uma hora de comunhão e conversa entre as pessoas da casa para mostrar à criança a importância dessa situação.
Com todos dedicados a fazer uma boa refeição, a criança se sente mais envolvida e motivada a fazer o mesmo.
Além do benefício para a saúde, este é também um momento importante para estreitar os laços familiares. Por isso, deixe os celulares, a televisão e as distrações de lado e,sempre que possível, reúna todos para comerem à mesa!
Quanto mais lanches industrializados em casa, maiores as chances da criança dispensar alimentos saudáveis e refeições equilibradas para beliscar esses alimentos várias vezes ao dia.
Por isso, tão importante quanto educar e incentivar, é também necessário filtrar a chegada desses alimentos pobres em nutrientes na despensa da família.
Já viu desenhos feitos com alimentos?
Essa é uma técnica infalível para utilizar o lúdico na hora da alimentação.
Bonecos, dinossauros e rostos com frutas são um jeito criativo e simples de atrair a atenção dos pequenos para o alimento.
Tente em casa!
Algumas crianças, como por exemplo, aquelas que são neurotípicas, sentem uma maior dificuldade em relação a encontrar alimentos que conseguem consumir.
Motivadas pelo sabor, textura ou temperatura dos alimentos, essas crianças tendem a ser menos receptivas a todos os tipos de alimentos, incluindo aqueles mais saudáveis.
Por isso, para essas e todas as outras crianças, é importante entender quais alimentos foram melhor recebidos e quais não proporcionaram uma experiência positiva.
Mais do que oferecer alimentos saudáveis, é necessário ter sensibilidade para que esta alimentação se torne algo prazeroso.
Gostou das dicas? Para saber mais sobre o desenvolvimento das crianças, confira nosso blog sobre Competências socioemocionais e como são desenvolvidas na escola. Você vai adorar este conteúdo!
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